O ano era 1911. Parecia mais um dia normal para os moradores de Paris, na França. Mas o que eles não sabiam é que naquele mesmo dia ocorreria um roubo na cidade, que mais tarde seria conhecido como o roubo mais famoso da história.
O item roubado era nada mais, nada menos que o quadro intitulado de “Mona Lisa” do grande pintor e inventor Leonardo da Vinci. (Caro leitor, se você não conhece essa obra e seu autor, você deveria se perguntar… ou melhor, eu te pergunto: em que mundo você estava vivendo até agora?… Voltando à história.) Aconteceu no dia 21 de agosto. O quadro desapareceu misteriosamente do Museu do Louvre. O roubo não foi percebido imediatamente, já que o museu estava fechado para manutenção. Foi na manhã do dia 22 de agosto que os funcionários do Louvre perceberam que a Mona Lisa havia desaparecido.
O roubo causou um grande alvoroço entre as pessoas e a imprensa, e a polícia começou uma intensa busca pela obra de arte roubada. Não havia muitas pistas. A obra ficou desaparecida por mais de 2 anos. Foi só em dezembro de 1913 que ela reapareceu. Um negociante na Itália, desconfiado da origem da pintura, chamou a polícia que recuperou a pintura e prendeu Vincenzo Peruggia.
Vincenzo Peruggia, esse é o nome do homem que armou e efetuou o roubo mais famoso da história. Como ele fez isso? Eu vou te contar… Peruggia era um funcionário do Louvre, trabalhava como vidraceiro. Ele havia planejado o crime por algum tempo. Ele acreditava que a pintura deveria voltar para a Itália, que era sua terra natal. Na noite do dia 21, ele esperou o museu fechar, se escondendo dentro de um armário, e esperou até que todos os funcionários tivessem ido embora. Então saiu de seu esconderijo, pegou a Mona Lisa que estava pendurada na parede, a escondeu debaixo de sua roupa de trabalho e saiu do museu sem ser detectado.
A volta da Mona Lisa ao Louvre foi celebrada por todos, tornando a obra ainda mais famosa do que antes. Vincenzo foi julgado e condenado na França, e recebeu uma pena relativamente leve por causa de seu argumento de que o patriotismo que ele sentia o havia motivado a roubar a Mona Lisa.